martedì, ottobre 04, 2011

I KNOW WHAT YOU ARE, BUT WHAT AM I?

Às vezes, em dias de luz perfeita e exata,
Em que as cousas têm toda a realidade que podem ter,
Pergunto a mim próprio devagar
Por que sequer atribuo eu
Beleza às cousas.  Uma flor acaso tem beleza?
Tem beleza acaso um fruto?
Não: têm cor e forma
E existência apenas.
A beleza é o nome de qualquer cousa que não existe
Que eu dou às cousas em troca do agrado que me dão.
Não significa nada.
Então por que digo eu das cousas: são belas?
Sim, mesmo a mim, que vivo só de viver,
Invisíveis, vêm ter comigo as mentiras dos homens
Perante as cousas,
Perante as cousas que simplesmente existem.
 Que difícil ser próprio e não ver senão o visível!
QUE DIFÍCIL SE SER FRIA E JUSTA QUANDO O QUE MOVE (PORQUE FÁCIL) OS OUTROS É O LIRISMO DA IDÉIA DA DOR - EM DETRIMENTO DO BOM SENSO INERENTE A UM CONVÍVIO, APROPRIADO, SOCIAL...  
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DOR NÃO SE MITIGA COM DINHEIRO, COMO EU DIZIA - PARA OJERIZA DO DOUTOR VALVERDE -, E DINHEIRO COLETIVO, DESPENDIDO COM UMA PRETENSA REPARAÇÃO, É COISA NO MÍNIMO-MÍNIMO VEXAMINOSA.
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O CERTO É, E ISSO JÁ SOU EU ME REMETENDO AO PRINCÍPIO DO POEMA, NUM TÉDIO IMENSO, A GENTE SE ATER ÀS OBVIEDADES DA VIDA, SEM MUITO JUÍZO DE MÉRITO (DECLARADO).  POR DENTRO, É OUTRA COISA.

1 commento:

  1. Difícil é ser fria e justa quando a dor arde no nosso próprio peito e não há nada que se possa fazer a não ser olhar uma pedra e invejá-la por ser apenas uma pedra. uma pedra bonita. ou feia, sei lá.

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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.