martedì, luglio 05, 2011

ma che aria dai se poi mi uccidi?

IL DOVERE DI UN UOMO SOLO È DI ESSERE ANCORA PIÙ SOLO.

Sermos, e não sermos mais!… Ó leões nascidos na jaula!…
Repique de sinos para além, no Outro Vale… Perto?…
Arde o colégio e uma criança ficou fechada na aula…
Porque não há-de ser o Norte o Sul?… O que está descoberto?…
 

E eu deliro… de repente pauso no que penso… Fito-te
E o teu silêncio é uma cegueira minha… Fito-te e sonho…
Há coisas rubras e cobras no modo como medito-te,
E a tua idéia sabe à lembrança de um sabor de medonho…
 

Para que não ter por ti desprezo? Porque não perdê-lo?…
Ah, deixa que eu te ignore… O teu silêncio é um leque -
Um leque fechado, um leque que aberto seria tão belo, tão belo,
Mas mais belo é não o abrir
, para que a Hora não peque…
 

Gelaram todas as mãos cruzadas sobre todos os peitos…
Murcharam mais flores do que as que havia no jardim…
O meu amar-te é uma catedral de silêncios eleitos,
E os meus sonhos uma escada sem princípio mas com fim…

 
Alguém vai entrar pela porta… Sente-se o ar a sorrir…


O FASCÍNIO TÃO GRANDE DE NÃO DESVELAR.  NUNCA.  INDA ELE:


Antes mo prometais
Sem mo dardes, que a perda
Será mais na esperança
Que na recordação. 
Não terei mais desgosto.


PARA QUE SE VIVA DO QUE NÃO EXISTIU - POR DETERMINAÇÃO NOSSA -, E PARA QUE NÃO SE AME MAIS DO QUE UMA IDÉIA (QUE SE VAI DESBOTANDO, FATALMENTE, ATÉ QUE MAL E MAL RESTAM NOMES), E PARA QUE SE ASSASSINE, INDA NO VENTRE, A NOSTALGIA.

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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.