lunedì, luglio 04, 2011

IT WILL ALWAYS BE A RIOT, ALICE!


E sinto todo o peso da espécie e assumo toda a sua solidão. Oxalá desaparecesse! — mas sua agonia prolonga-se em uma eternidade de podridão. Proporciono a cada instante a opção de destruir-me: não envergonhar-se de respirar é uma canalhice. Nem pacto com a vida, nem pacto com a morte: havendo desaprendido a ser, consinto em apagar-me. O devir, que crime enorme!

Exaurido por todos os pulmões, o ar já não se renova. Cada dia vomita sua manhã e em vão esforço-me para imaginar o rosto de um só desejo. Tudo me é pesado: extenuado como uma besta de carga à qual se tivesse atrelado a Matéria, arrasto os planetas.
 
Que me ofereçam outro universo, ou sucumbo.
[...]
Pelo que há de “profundo” em nós, estamos expostos a todos os males: não há salvação enquanto conservAmos a conformidade com nosso ser. Algo deve desaparecer de nossa composição e uma fonte nefasta deve secar; só há uma saída: abolir a alma, suas aspirações e seus abismos; ela envenenou nossos sonhos; é preciso extirpá-la, como também sua necessidade de “profundidade”, sua fecundidade “interior”, e suas demais aberrações. O espírito e a sensação nos bastarão; de seu concurso nascerá uma disciplina da esterilidade que nos preservará dos entusiasmos e das angústias. Que nenhum “sentimento” torne a preocupar-nos, e que a “alma” se transforme na velharia mais ridícula…


REACENDENDO-ME PESSOA: '...sem desassossegos grandes. Sem amores, nem ódios, nem paixões que levantam a voz, nem invejas que dão movimentos demais aos olhos, nem cuidados...' 

E NÃO SEI O QUÃO MAU É CONCORDAR COM ISSO TUDO, EU, QUE ALEGO PREFERIR AS INTENSIDADES, AS PASSIONALIDADES, OS AFETOS QUASE HISTÉRICOS, O 'LIVE TO THE POINT OF TEARS' INTERPESSOAL; MAS O CERTO É QUE ME ESCRAVIZA ESSA PERSPECTIVA DE ANESTESIA PLENA.  TECNICAMENTE: DO ESTOICISMO.

COMENTEI (NÃO SEI SE JÁ AQUI, TAMBÉM) COM DJ - HÁ COISA DE O QUÊ? TRÊS MESES? QUATRO? - O QUANTO ME FARIA BEM UMA ESTABILIDADE DE SENTIDOS.  UM OUVIR MENOS, UM VER QUASE NADA.  UMA QUIETUDE QUE ME PRESERVASSE DAS PALPITAÇÕES.  UM SONO MANSO, UM LAISSEZ-PASSER INDISTINTO.


MAS A RÉPLICA ME QUEBROU AS PERNAS.  ISSO FARIA DA GENTE UMA LEGIÃO DE OMISSOS.  NO QUE TOCA AO SOFRIMENTO.  ALHEIO.  E É MAIS DIGNO (A PALAVRA NÃO É ESSA, MAS NÃO ME OCORRE OUTRA, AGORA) SENTIR O PIOR, SE ISSO LEVA(R) A REAÇÕES QUE BENEFICIEM, AINDA QUE MINIMAMENTE, ALGUÉM.  


QUANTO À ALMA EXIGENTE (QUE DOS ABISMOS JÁ SE FALOU), ESCOLHO PENSAR, DESENGANADA DA REVOLUÇÃO (ASSUNTO DE SEXTA-FEIRA, COM MARCELLO BARRA), QUE RESTA SATISFATÓRIA A IDEOLOGIA.  QUE VIVO, SIM, DELA, E SEM SUPLEMENTOS.  QUE O DEVER-SER PODE NUNCA ABRIR MÃO DA VAGUEZA, MAS QUE A MIM AINDA FAZ BEM TREMENDO.  E QUE APRENDI A IDOLATRÁ-LO COMO O VEJO, DESVENCILHADO DO MUNDO DO SER.


E CALAMO-NOS ASSIM.
 

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CI SIAMO QUATTRO. E LEGGIAMO ASSOLUTAMENTE TUTTO. DOPO TRE O QUATTRO MESI. E CINQUE O SEI BICCHIERI. DI VELENO.